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20 anos da ‘Revolução das Tulipas’ no Quirguistão e seus reflexos contemporâneos

O artigo 20 anos da ‘Revolução das Tulipas’ no Quirguistão e seus reflexos contemporâneos, escrito por Guilherme Geremias da Conceição, membro do CIRE, analisa os reflexos contemporâneos da Revolução das Tulipas no Quirguistão, 20 anos após o evento.

O país, desde sua independência em 1991, tem enfrentado desafios de instabilidade política, com sucessivos protestos e trocas de governo. A análise enfoca a divisão interna entre o norte e o sul, a corrupção sistêmica e as dinâmicas de poder, explorando como a Revolução das Tulipas se insere no contexto mais amplo das “Revoluções Coloridas” que marcaram o pós-soviético. A geopolítica do Quirguistão, com sua posição estratégica na Ásia Central, também desempenha um papel crucial em suas crises políticas, com implicações além das fronteiras regionais.

Confira o texto completo para mais insights sobre este evento e suas repercussões no cenário contemporâneo.

Aconteceu em Fevereiro/2025

Reveja os eventos marcantes de fevereiro de 2025. Clique nos links para ler as notícias!

06/02-12/02/2025 – Continuidade das relações estratégicas entre Rússia e Síria, sob nova administração

06/02/2025 – Síria pode deixar a Rússia manter bases aéreas e navais, diz novo ministro da Defesa

12/02/2025 – Líder sírio destaca “fortes laços estratégicos” em ligação com Putin, da Rússia

08/02/2025 – Estados bálticos cortam última ligação energética russa em seu território

11/02/2025 – Departamento de Energia dos EUA oferece novas estimativas sobre as reservas da Bacia do Cáspio

11/02/2025 – 18/02/2025 – Aproximação entre Casa Branca e Kremlin?

11/02/2025 – Rússia liberta americano após visita de enviado de Trump

12/02/2025 – Putin diz a Trump que ‘negociações pacíficas’ sobre a guerra na Ucrânia são possíveis na primeira ligação dos líderes

18/02/2025 – Rússia e EUA concordam em iniciar negociações de paz na Ucrânia, mas ainda não há planos para reunião entre Trump e Putin

18/02/2025 – Rússia e EUA concordam em trabalhar para acabar com a guerra na Ucrânia em uma mudança diplomática notável

13/02/2025-18/02/2025  – Quirguistão propõe medidas para intensificar valores tradicionais

19/02/2025 – Rússia emite primeira sentença de prisão por ‘extremismo LGBT’

20/02/2025 – Software de reconhecimento étnico será implementado em câmeras de São Petersburgo

25/02/2025 – Estônia considera aquisição de sistema de foguetes sul-coreano em virtude do atraso de empresa norte-americana

26/02/2025 – Azerbaijão promove eventos em memória aos 33 anos do Massacre de Khojaly

26/02/2025 – Autoridades cazaques e quirguizes exploram colaboração nas indústrias espacial e digital

Fonte das imagens: WikiCommons

#563 O que os Estados Bálticos perdem com a russofobia?

No dia 27 de fevereiro de 2025, Maria Eduarda Carvalho de Araujo, mestranda no Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas e membro fundadora do Centro de Investigação em Rússia, Eurásia e Espaço Pós-Soviético (CIRE), participou de um episódio especial no podcast Mundioka.

Durante o programa, Maria Eduarda analisou a postura dos Estados Bálticos em relação à Rússia, discutindo as motivações por trás das políticas antirrussas adotadas por Estônia, Letônia e Lituânia. Entre os pontos abordados, destacam-se o fechamento de fronteiras, o alinhamento com Bruxelas e a recente decisão de desconectar-se do sistema elétrico russo — uma medida cujo impacto prático para os cidadãos desses países é questionável. A conversa também explorou as consequências dessas políticas para a população russa que reside na região.

Para ouvir o episódio completo, clique aqui: #563 O que os Estados Bálticos perdem com a russofobia?

Te vira! ‘Desprezo de Trump’ força Europa a arcar com custos, embora continente já pague a conta

No dia 17 de fevereiro de 2025, o doutorando em Estudos Estratégicos de Defesa e Segurança, Tito Livio Barcellos Pereira, e membro pesquisador do Centro de Investigação sobre Rússia, Eurásia e Espaço Pós-Soviético (CIRE), analisou na Sputnik Brasil as implicações da política externa de Donald Trump sobre a segurança europeia e a gestão dos custos do conflito na Ucrânia.

Tito destacou que a postura de Trump reforça uma redistribuição de responsabilidades no cenário internacional, pressionando os aliados europeus a assumirem um papel mais ativo na sua própria defesa. Para o pesquisador, a mudança de abordagem dos Estados Unidos gera um dilema estratégico para a União Europeia, que precisa equilibrar seus interesses de autonomia com a realidade de uma infraestrutura de defesa ainda dependente da presença norte-americana.

Segundo o pesquisador, a falta de um consenso dentro da UE sobre como lidar com essa nova realidade pode levar a um cenário de fragmentação política ou, alternativamente, ao fortalecimento de iniciativas como a Cooperação Estruturada Permanente (Pesco) para reduzir a dependência de Washington. No entanto, ele ressalta que esse processo será lento e exigirá investimentos significativos, além de uma reformulação das relações transatlânticas.

“Os americanos não abrirão mão de sua presença militar no continente europeu, assim como os europeus não querem se desligar totalmente dessa segurança. O que está em jogo aqui não são laços de amizade, mas cálculos estratégicos e interesses nacionais”, afirmou Tito.

Para saber mais, clique aqui: ‘Desprezo de Trump’ força Europa a arcar com custos, embora continente já pague a conta.

Aconteceu em Dezembro/2024 e Janeiro/2025

Reveja os eventos marcantes de dezembro de 2024 e janeiro de 2025. Clique nos links para ler as notícias!

04/12/2024 – Quirguistão e Tadjiquistão anunciam acordo sobre demarcação de fronteiras

08/12/2024 – Queda de Assad traz desafios à Rússia

16/12/2024 – Sberbank abre primeiras filiais nas regiões ocupadas de Kherson e Zaporizhzhia

28/12/2024 – Rússia corta envio de gás à Moldávia

30/12/2024 – Brasil auxilia investigação de queda de aeronave da Azerbaijão Airlines

09/01/2025 – Importações europeias de GNL russo batem recorde em 2024 

17/01/2025 – Impactos da nova parceria Rússia-Irã

21/01/2025 – Administração Trump: novos caminhos para a Ásia Central

23/01/2025 – Estônia lança centro de testes para segurança cibernética espacial

26/01/2025 – Lukashenko é reeleito em Belarus 

Trump ambiciona a Groenlândia para fazer frente à presença russa e chinesa na região

No dia 27 de janeiro de 2025, Getúlio Alves de Almeida Neto, membro-fundador do Centro de Investigação em Rússia, Eurásia e Espaço Pós-Soviético (CIRE), publicou uma análise no The Conversation sobre o interesse renovado de Donald Trump na Groenlândia e sua relação com a presença russa e chinesa no Ártico.

O artigo explora a estratégia dos EUA para a região, as disputas geopolíticas entre Washington, Moscou e Pequim, e os possíveis desdobramentos da abordagem de Trump, que considera até mesmo coerção econômica ou militar para adquirir a ilha.

Confira a análise completa para entender como o Ártico se tornou um novo palco de rivalidade entre as grandes potências.

Participação no Times Brasil – CNBC

No dia 24 de janeiro de 2025, a professora Danielle Makio, docente do curso de Relações Internacionais da UNESP e membro do Centro de Investigação em Rússia, Eurásia e Espaço Pós-Soviético (CIRE), concedeu uma entrevista ao Times Brasil – CNBC para analisar as perspectivas acerca das ameaças de sanções à Rússia feitas por Donald Trump nos primeiros dias de seu novo mandato. Durante a conversa, Danielle discutiu os possíveis impactos dessas medidas sobre a economia russa, as relações entre Moscou e Washington e o cenário geopolítico global.

Para assistir à entrevista completa, clique aqui

Trump pode usar corrupção nos envios de ajuda à Ucrânia como cartada para encerrar o conflito?

No dia 17 de janeiro de 2025, o doutorando em Relações Internacionais na Universidade Estatal de São Petersburgo, Pérsio Glória de Paula, e a mestranda em Relações Internacionais do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas (Unesp, Unicamp, Puc-SP), Maria Eduarda Carvalho de Araújo, ambos pesquisadores do Centro de Investigação em Rússia, Eurásia e Espaço Pós-Soviético (CIRE), analisaram na Sputnik Brasil o impacto da corrupção nos envios de ajuda à Ucrânia e como isso pode ser explorado por Donald Trump para pressionar Kiev a negociar a paz.

Pérsio destacou que a dependência ucraniana do apoio ocidental é um fator determinante para a continuidade do conflito e que a contenção desses recursos poderia forçar Kiev a dialogar com Moscou. Já Maria Eduarda ressaltou a crescente impopularidade do auxílio financeiro à Ucrânia nos Estados Unidos e na Europa, agravada por suspeitas de desvio de recursos. Segundo a pesquisadora, esse cenário fortalece partidos que defendem o fim desse suporte e levanta questionamentos sobre os reais interesses por trás da assistência internacional.

Para saber mais, clique aqui: Corrupção na Ucrânia pode ser arma de Trump para encerrar conflito, dizem especialistas.

União Econômica Eurasiática é caminho para Brasil diversificar parcerias e aproximar-se da Rússia

No dia 3 de janeiro de 2025, Danielle Makio, professora de Relações Internacionais da UNESP e membro do Centro de Investigação em Rússia, Eurásia e Espaço Pós-Soviético (CIRE), concedeu uma análise ao Sputnik Brasil sobre as oportunidades econômicas para o Brasil ao diversificar suas parcerias internacionais, com destaque para a União Econômica Eurasiática (UEE). Danielle discutiu os potenciais benefícios da relação crescente entre o Brasil e os países da UEE, incluindo a Rússia, especialmente no agronegócio e no desenvolvimento tecnológico, além de abordar a importância dessa estratégia para a segurança econômica do Brasil em tempos de incertezas políticas e comerciais.

Para saber mais, clique aqui: União Econômica Eurasiática é caminho para Brasil diversificar parcerias e aproximar-se da Rússia

Vivendo em unidade: o que esperar da presidência brasileira do BRICS

No dia 3 de janeiro de 2025, o pesquisador Pérsio Glória de Paula, membro do Centro de Investigação em Rússia, Eurásia e Espaço Pós-Soviético (CIRE) e pesquisador sênior do grupo de avaliação econômica do Colégio Naval Brasileiro, analisou no Izvestia (Известия) as perspectivas da presidência brasileira do BRICS.

Pérsio destacou que o Brasil deve focar na adaptação dos países recentemente aderidos ao bloco e na consolidação da nova categoria de parceiros. Além disso, ele ressaltou que a presidência brasileira provavelmente buscará atrair atenção para a necessidade de uma reforma global do Conselho de Segurança da ONU, defendendo maior representatividade do Sul Global, incluindo o Brasil.

O especialista também apontou que o país deverá aprofundar as iniciativas lançadas pela Rússia, como a criação de uma plataforma única de pagamentos baseada nas moedas nacionais dos membros do BRICS.

Para saber mais, clique aqui: Como o BRICS poderá mudar em 2025 sob a presidência brasileira.