A dissertação de mestrado de Maria Eduarda Carvalho de Araujo, membro do CIRE, investiga a relação entre a memória histórica e o processo de legitimação da anexação da Crimeia em 2014, destacando como o governo russo acionou a memória do passado para justificar essa decisão em sua política externa.
A pesquisa articula os estudos sobre memória, legitimação e segurança ontológica, propondo que a memória histórica desempenhou um papel central na formulação da identidade nacional russa e na construção de sua postura externa pós-soviética.