IARAS
Núcleo de Estudos de Gênero
Sobre o núcleo
O Iaras, Núcleo de Estudos de Gênero em Relações Internacionais e Ciência Política, foi resultado de um processo iniciado pela demanda de estudantes de graduação em Relações Internacionais da UNESP de Franca que dialogavam com pesquisas desenvolvidas pelos pós-graduandos vinculados ao Programa de Pós Graduação em Relações Internacionais ‘San Tiago Dantas’. Em razão desta convergência de interesses, ofereceu-se, em 2018, uma disciplina optativa em “Gênero e Segurança Internacional” no curso de Relações Internacionais da FCHS-Unesp. Experiência semelhante aconteceu no primeiro semestre de 2019 no PPGRI-San Tiago Dantas.
No início do segundo semestre de 2020, alguns estudantes da pós-graduação do San Tiago Dantas, membros do Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional (GEDES), fizeram um novo esforço de retomar as discussões e debates em grupo sobre o tema e, ao final do ano, foi retomado o vínculo com os estudantes de graduação. Ainda em 2020 iniciou-se a incorporação de novos estudantes ao Iaras, redundando no fortalecimento do núcleo. Em 2021, o grupo passou a realizar encontros que auxiliam na compreensão tanto de novas abordagens em gênero e segurança internacional quanto na produção de material e qualificação de seus integrantes.
A partir de 2024, o Iaras está sediado na Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e amplia o escopo para a Ciência Política. Para além das pesquisas sobre Forças Armadas, crime organizado, masculinidades e teorias feministas de Segurança Internacional, o Núcleo também desenvolve análises sobre ascensão da extrema-direita, a liderança e a representação política de mulheres e as relações entre gênero, direitos humanos e democracia. O Iaras possui duas linhas de pesquisa:
- Gênero e Segurança Internacional
- Gênero e Poder nas Ciências Sociais
Sobre o nome
A escolha do nome tem como objetivo recuperar o simbolismo da sereia Iara, cuja lenda se refere a uma mulher indígena silenciada e morta pelo seu pai e irmãos por ter ousado denunciar as ameaças que sofria e que, após a morte, se converteu em sereia utilizando sua voz para proteger a si mesma e a natureza dos perigos trazidos pela figura do invasor. Além disso, é uma maneira de homenagear Iara Iavelberg, militante, guerrilheira e mulher silenciada pela ditadura militar brasileira, cuja história de luta tem sido recuperada recentemente e outros tantos sujeitos e sujeitas que, como essas Iaras, (re)existem diariamente contra diversas opressões e tentativas de silenciamento.
E-mail oficial do Iaras: iaras.gedes@gmail.com